Temos ouvido falar nos meios de comunicação, jornais e revistas de circulação no estado de São Paulo, sobre a educação pública e os professores.
Em uma destas reportagens, cita-se que o professor do estado de São Paulo falta demais.
Tira licenças, usando a lei a seu favor, para não dar aulas, ou seja, não trabalhar nas escolas onde são funcionários, mas trabalham sim, em sindicatos, ou como advogados particulares, citando apenas dois casos.
Pergunto-me: será que alguns casos de maus profissionais justifica o massacre emocional, financeiro e de cunho social deflagrado contra todos os profissionais da educação?
Porque é exatamente isto que vem acontecendo seguidamente nas nossas escolas, na nossa sociedade e principalmente na mídia escrita.
Lamentavelmente, o nosso excelentíssimo Sr. Governador não responde aos emails enviados a ele, nem mesmo com mensagens automáticas.
Além de nos desvalorizar, reduzindo em 20% o nosso já baixo salário, ainda vem através de reportagens, ditas compradas, culpar o professor pelo sistema de educação falho, já há muitos anos.
Essa redução salarial, pegou os professores, diretores e todos os servidores de muitas escolas, totalmente desprevenidos, retirando no primeiro dia de trabalho um adicional de local de exercício (correspondentes aos 20% acima mencionados).
Nós já havíamos comprometido nosso salário com projetos para o novo ano, contando, não com aumento, mas sim com a manutenção do mesmo!
Será que havia mesmo necessidade de redução dos salários destes funcionários públicos, que ao contrário do que se prega na mídia, não recebem altos salários pagos pelos impostos de todo cidadão, apenas por serem funcionários públicos.
Aliás, um erro muito comum, equiparar todos os funcionários públicos, como seres privilegiados, com salários e benefícios muito acima da maioria dos cidadãos brasileiros.
Na educação de base, ou seja, os funcionários públicos que trabalham em escolas, assim como na saúde pública, os salários não são astronômicos.
Ttanto que muitos deixam seus empregos públicos, para se lançarem na iniciativa privada, que paga salários maiores, dá mais condições de trabalho, com limpeza dos recintos escolares, materiais didáticos diferenciados, salas com uma quantidade de alunos menor do que na rede pública, valorização e reconhecimento do profissional da educação, entre outros.
Falta cobrança do trabalho do dia-a-dia do professor público, sim, falta, por isto alguns, e não todos, se beneficiam das leis, e desta falta de cobrança para não realizarem com qualidade o seu trabalho, tanto em sala, como fora dela, porque meus amigos, há muito trabalho sendo feito fora da sala de aula, com planejamentos, correções, pesquisa para melhorar a qualidade do ensino de nossos alunos.
Falta estímulo para que os alunos aprendam.
Falta base. Falta cultura, falta apoio e cobrança da família, falta que a sociedade enxergue que o futuro de uma nação não se faz sem educação.
Nossos alunos vêem frequentemente a valorização de cidadãos desonestos, pois como não achar que se pode levar a vida sem estudar, se eles vêem casos e mais casos divulgados nas várias formas de comunicação de massa: a impunidade, a corrupção, a desonestidade de quem deveria preservar e governar, ajudar a manter a lei e a ordem no nosso estado e país, sendo corriqueira e banal?
Como dizer a um aluno de escola estadual que ele tem a mesma chance de um aluno de rede particular de se formar e entrar numa faculdade federal, ou estadual, com igualdade de condiçõe, e conseguir se manter até o final do curso? Quem banca suas despesas, com alimentação, moradia, livros?
Como mentir se somos educadores responsáveis?
Como nos omitir, fingindo que esta tudo bem, que a recuperação de quarenta dias vai tirar a defasagem de oito anos de estudo?
Não temos como.
Em uma destas reportagens, cita-se que o professor do estado de São Paulo falta demais.
Tira licenças, usando a lei a seu favor, para não dar aulas, ou seja, não trabalhar nas escolas onde são funcionários, mas trabalham sim, em sindicatos, ou como advogados particulares, citando apenas dois casos.
Pergunto-me: será que alguns casos de maus profissionais justifica o massacre emocional, financeiro e de cunho social deflagrado contra todos os profissionais da educação?
Porque é exatamente isto que vem acontecendo seguidamente nas nossas escolas, na nossa sociedade e principalmente na mídia escrita.
Lamentavelmente, o nosso excelentíssimo Sr. Governador não responde aos emails enviados a ele, nem mesmo com mensagens automáticas.
Além de nos desvalorizar, reduzindo em 20% o nosso já baixo salário, ainda vem através de reportagens, ditas compradas, culpar o professor pelo sistema de educação falho, já há muitos anos.
Essa redução salarial, pegou os professores, diretores e todos os servidores de muitas escolas, totalmente desprevenidos, retirando no primeiro dia de trabalho um adicional de local de exercício (correspondentes aos 20% acima mencionados).
Nós já havíamos comprometido nosso salário com projetos para o novo ano, contando, não com aumento, mas sim com a manutenção do mesmo!
Será que havia mesmo necessidade de redução dos salários destes funcionários públicos, que ao contrário do que se prega na mídia, não recebem altos salários pagos pelos impostos de todo cidadão, apenas por serem funcionários públicos.
Aliás, um erro muito comum, equiparar todos os funcionários públicos, como seres privilegiados, com salários e benefícios muito acima da maioria dos cidadãos brasileiros.
Na educação de base, ou seja, os funcionários públicos que trabalham em escolas, assim como na saúde pública, os salários não são astronômicos.
Ttanto que muitos deixam seus empregos públicos, para se lançarem na iniciativa privada, que paga salários maiores, dá mais condições de trabalho, com limpeza dos recintos escolares, materiais didáticos diferenciados, salas com uma quantidade de alunos menor do que na rede pública, valorização e reconhecimento do profissional da educação, entre outros.
Falta cobrança do trabalho do dia-a-dia do professor público, sim, falta, por isto alguns, e não todos, se beneficiam das leis, e desta falta de cobrança para não realizarem com qualidade o seu trabalho, tanto em sala, como fora dela, porque meus amigos, há muito trabalho sendo feito fora da sala de aula, com planejamentos, correções, pesquisa para melhorar a qualidade do ensino de nossos alunos.
Falta estímulo para que os alunos aprendam.
Falta base. Falta cultura, falta apoio e cobrança da família, falta que a sociedade enxergue que o futuro de uma nação não se faz sem educação.
Nossos alunos vêem frequentemente a valorização de cidadãos desonestos, pois como não achar que se pode levar a vida sem estudar, se eles vêem casos e mais casos divulgados nas várias formas de comunicação de massa: a impunidade, a corrupção, a desonestidade de quem deveria preservar e governar, ajudar a manter a lei e a ordem no nosso estado e país, sendo corriqueira e banal?
Como dizer a um aluno de escola estadual que ele tem a mesma chance de um aluno de rede particular de se formar e entrar numa faculdade federal, ou estadual, com igualdade de condiçõe, e conseguir se manter até o final do curso? Quem banca suas despesas, com alimentação, moradia, livros?
Como mentir se somos educadores responsáveis?
Como nos omitir, fingindo que esta tudo bem, que a recuperação de quarenta dias vai tirar a defasagem de oito anos de estudo?
Não temos como.
Comentários
A culpa pelos maus funcionários é do próprio governo, de todas as esferas, que massacra a todos o tempo todo, sempre apresentando surpresas, como a que você fala de reduzir gratificações. Alguns não tem estrutura para aguentar e continuar trabalhando e começam a utilizar o que a lei faculta para faltar ao trabalho e outros utilizam padrinhos políticos para não fazer nada. A grande maioria trabalha muito e mantém o serviço público funcionando.
Grande abraço e bom feriadão.